A Irlanda é cheia de lendas sobre a Banshee, criatura lacrimosa cujas visitas anunciam morte. Seu nome, em celta, é Bansidhe (fada) embora muitos digam que não se trata de uma fada e sim de um espírito, às vezes benévolo, às vezes maligno. Essas aparições estão ligadas por lendas centenárias às grandes casas da Irlanda, cujo infortúnios ficam registrados nos gritos lamuriantes ou nas risadas demoníacas do espírito. No século XVII, Lady Ann Fashawe, em visita à amiga Lady Honora O'Brien, na Irlanda, foi acordada uma noite por uma voz misteriosa. Olhou pela janela e viu uma mulher que parecia flutuar bem em frente à vidraça. O corpo do fantasma se perdia na bruma, mas seu rosto, delineado pela lua, estava claro - pálida, de olhos verdes, linda, com uma farta cabeleira ruiva-aloirada. A aparição gemeu três vezes, suspirou e desapareceu. Quando Lady Ann contou a sua anfitriã sobre a aparição ruiva, na manhã seguinte, Lady Honora não mostrou surpresa nem sequer alarme. Ela explicou que séculos antes uma jovem fora seduzida e assassinada pelo dono do castelo, e que seu corpo fora enterrado bem abaixo do quarto onde Lady Ann dormira. É de se perguntar por que a moça escolheria ficar com uma família que tanto a maltratara; de qualquer maneira, disse Lady Honora, a infeliz jovem transformou-se em uma Bansidhe e aparecia sempre que um O'Brien morria. Flutuava em frente à janela acima de seu túmulo e chorava o falecimento de um membro da família. Sua aparição na noite anterior não era nenhum mistério para Lady Honora; mais ou menos na hora em que Lady Ann vira a aparição, o primo de sua anfitriã tinha morrido no castelo.
domingo, 8 de abril de 2012
A Sombra Ruiva
A Irlanda é cheia de lendas sobre a Banshee, criatura lacrimosa cujas visitas anunciam morte. Seu nome, em celta, é Bansidhe (fada) embora muitos digam que não se trata de uma fada e sim de um espírito, às vezes benévolo, às vezes maligno. Essas aparições estão ligadas por lendas centenárias às grandes casas da Irlanda, cujo infortúnios ficam registrados nos gritos lamuriantes ou nas risadas demoníacas do espírito. No século XVII, Lady Ann Fashawe, em visita à amiga Lady Honora O'Brien, na Irlanda, foi acordada uma noite por uma voz misteriosa. Olhou pela janela e viu uma mulher que parecia flutuar bem em frente à vidraça. O corpo do fantasma se perdia na bruma, mas seu rosto, delineado pela lua, estava claro - pálida, de olhos verdes, linda, com uma farta cabeleira ruiva-aloirada. A aparição gemeu três vezes, suspirou e desapareceu. Quando Lady Ann contou a sua anfitriã sobre a aparição ruiva, na manhã seguinte, Lady Honora não mostrou surpresa nem sequer alarme. Ela explicou que séculos antes uma jovem fora seduzida e assassinada pelo dono do castelo, e que seu corpo fora enterrado bem abaixo do quarto onde Lady Ann dormira. É de se perguntar por que a moça escolheria ficar com uma família que tanto a maltratara; de qualquer maneira, disse Lady Honora, a infeliz jovem transformou-se em uma Bansidhe e aparecia sempre que um O'Brien morria. Flutuava em frente à janela acima de seu túmulo e chorava o falecimento de um membro da família. Sua aparição na noite anterior não era nenhum mistério para Lady Honora; mais ou menos na hora em que Lady Ann vira a aparição, o primo de sua anfitriã tinha morrido no castelo.
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