sábado, 28 de abril de 2012

Canibais de Garanhuns

Começarei minha lista de cinco canibais com os mais atuais: os Canibais de Garanhuns. Quem é que nunca ouviu falar deles? Nesses últimos dias, a única coisa nos jornais não relacionada a eles parece ser a previsão do tempo. E por isso, eles não podiam deixar de aparecer por aqui, podiam?

CANIBAIS NÚMERO UM - CANIBAIS DE GARANHUNS.

A história começa com três malucos que começaram a matar pessoas. Agora você me diz "ah Juh, mas isso é normal, todo o dia a gente ouve notícias sobre assassinatos". Ok, eu até concordaria, se não fosse pelo fato de que os malucos vendiam salgadinhos feitos da carne dos defuntos! Isso me lembrou muito o filme Sweeney Todd, do Johnny Depp, sabem? Pra quem nunca assistiu, suuuper indico.
Continuando: Jorge Beltrão Negromonte da Silveira, de 51 anos, sua esposa Isabel Cristina Pires da Silveira, de 50 anos, e a amante Bruna Cristina de Oliveira da Silva, de 25 anos, formaram o triângulo amoroso mais diabólico das notícias nacionais desse ano. Acusados de assassinar friamente três garotas e de alimentarem-se de seus restos mortais - tudo isso em frente à uma criança, que inclusive, chegou a provar da carne das garotas, os psicopatas admitiram vender salgadinhos recheados com a carne das defuntas! E se não bastasse, eles ainda admitiram guardar restos mortais das garotas na geladeira! Pode uma coisa dessas?
Como se já não bastasse tudo isso, Jorge ainda escrevia um livro, contando detalhadamente a morte das garotas, intitulado "Revelações de um Esquizofrênico", que tem até registro em cartório!
E não, não acaba por aí: o grupo é suspeito de mais um número indefinido de assassinatos ocorridos pelas redondezas de Garanhuns e Olinda, cidades onde os "três mosqueteiros malditos" atuavam.
Querem mais? A filha da principal vítima (a mulher chamava-se Jéssica), foi "adotada" pelo casal Jorge e Isabel. A menina, que presenciou os assassinatos, provou da carne humana e sofreu sabe-se lá quais outras atrocidades, revelou tudo à polícia assim que o trio foi preso. Como se não bastasse, Bruna ainda resolveu adotar o nome da vítima como seu próprio, e começara a ser chamada Jéssica.
E tem mais: o motivo que eles alegam ter para toda essa barbárie é este: eles participariam de uma seita, cuja voz "suprema" os diria que garotas eram pessoas más, e então eles as matariam, em um processo de "purificação da alma das garotas e limpeza dos males da humanidade, que a levavam ao declínio." Preciso mesmo comentar?
Fora, é claro, o fato interessante de que o casal Jorge e Isabel faziam vídeos caseiros envolvendo o canibalismo, um deles denominado "espírito", onde a mulher seria assombrada pela alma de seu falecido marido.
Mas acalmem-se, nem tudo é tão ruim: o grupo afirmou, em depoimento, que devorava o fígado (sua parte preferida) e os músculos da vítima, mas que JAMAIS tocou no coração delas, ufa, ainda bem. Dá pra acreditar? Ah, não? Então eu provo:
"Dona Isabel, e a senhora comeu mesmo desconfiando que era carne humana?"

Após a prisão do grupo, moradores da região invadiram a casa em que eles viviam e atearam fogo em tudo...
... duas vezes.
Eu imagino como deve ter sido ruim para eles imaginar que teriam devorado carne humana e saber que vomitar não adiantaria, afinal, a substância já teria, provavelmente, sido digerida. Terrível.

Depois de tudo isso, acho que o que temos a fazer é deixar de comprar salgadinhos produzidos em qualquer lugar que não na nossa casa, não é?

terça-feira, 24 de abril de 2012

Semana Canibal

Então gente... vocês devem ter notado minha ausência nessas últimas semanas... enfim, eu estava em época de provas/trabalhos escolares, e todo aquele negócio chato... mas estou de volta! E para comemorar, estou propondo um desafio à mim mesma: postar pelo menos cinco casos de canibais durante essa semana.
Por que? Simples: vocês devem ter visto o caso dos canibais brasileiros, com toda aquela divulgação. E como esse blog trata-se não só de fenômenos sobrenaturais, mas de bizarrices, achei que pudesse ser legal. É claro, se eu conseguir achar algum caso de canibalismo que envolva fantasmas, espíritos vingativos ou algo do gênero, postarei sem dúvida nenhuma.
Então... agora que estão avisados sobre isso, quero perguntar: o que estão achando do blog? Dúvidas? Sugestões? Puxões de orelha?

sexta-feira, 20 de abril de 2012

O Misterioso Assassasinato da Familia Nolet


Domingo, 12 de março de 1986, local nunca fora descoberto.

Em seu chalé,comemorando seus recem 27 anos, Rodrigo Nolet, dizia-se muito feliz, demonstrando grande afeto e compaixao para com Cecilia Nolet, sua irmã mais velha.Antes que seus convidados chegarem ao chalé, para comemoração de seu aniverssário, Rodrigo e Cecilia decidiram dar algumas voltas na mata densa em que a casa era cercada.Saindo apenas com a roupa do corpo,deixando seus celulares na casa, por nao pegar sinal algum em lugar algum por ali.Ao andarem aproximadamente por uns 20 ou 30 minutos, decidiram voltar a casa.
Ao voltarem perceberam que nenhum de seus convidados aviam chegado, decidiram se arrumar e aguardar ate que a festa começasse.Porem apenas Cecilia se dirigio ao seu quarto, para se arrumar, por algum motivo estranho, que ela nao havia percebido, Rodrigo tinha ficado por ali mesmo, sentado no banco, no jardim, estava totalmente alterado, nao mostrava expressões, seu olhar fixava o nada.
Ao sair de seu quarto, Cecilia notou, um clima denso e pesado, e ao sair da casa chamou Rodrigo, o absuluto silêncio que adentrava a mata e ecoava pela casa a perturbava.Mas sua insistencia continuava em gritar o nome de seu irmão, mesmo assim, a unica coisa que se ovia era o eco de sua voz, e o vento, com uma violencia estonteante, bater nas arvores, mas nada de Rodrigo responder.
Ao entrar novamente na casa, correu pegar seu celular, percebeu, que o celular de Rodrigo não estava mais ali junto com o dela, sua primeira reação foi ligar para seu irmão.O celular nao dera um minimo sinal.
Horas se passaram, estranhamente nao chegara ninguém a festa, Rodrigo ainda não deu sinal de vida, e Cecilia ja nao aguentava de angustia.Decidio entao ir ate uma cidadezinha que se cituava a uns 4 km do chalé.Após ter andado aproximadamente uns 2 km, ouvio barulhos, que vinham da mata ao seu lado, o barulho nos arbustos a beira da estrada parecia segui-la.


Chegando a pequena vila, aparentemente deserta, Cecilia encontra o irmão com as mãos e a camisa sujas de sangue, aterrorizada, ela pede ao irmão o que acontecera, porem Rodrigo nao fala, parece estar traumatizado, fica parado, olhando-a fixamente, Cecilia, então começa a ficar assustada, em uma fração de segundo, Rodrigo a pega com força, e a leva para um lugar onde, um cheiro podre parece rodear todos os cantos, uma casa, aparentemente abandonada.
Ao entrar chorando, sendo empurrada para dentro a chutes e pontapés, ela ve os corpos de seus pais e seu irmao mais novo.


Meses depois, uma carta foi achada, ela descrevia todos os assasinatos, nao fora descoberto o motivo pelo qual Rodrigo foi motivado, e até hoje nenhum dos corpos foram encontrados, o cinco corpos, contando com o de Rodrigo desapereceram, e a localização do chalé jamaia fora descoberta.

*História original, por Otávio Dalla Rosa.

Papa-Fígo


Uma lenda antiga, passada de geração a geração.
Um homem de aparência rude, olhos grandes, devido à uma doença rara e sem cura, chamada Mal de Hansen. Infortunio, solitário, não aceitava a doença, acreditava que a cura viria através do sangue e fígado de crianças, daí o nome Papa-Fígado abreviado para Papa-Fígo. Vagava pela cidade usando seus truques para atrair crianças, logo encantadas pelas ofertas de doces, brinquedos, etc, fazia delas sua refeição. As matava e apenas sugava o sangue e comia o fígado atrás de sua inexistente cura. Após o feito costumava deixar o corpo no lugar de desaparecimento junto com uma grande quantia em dinheiro me forma de compensação pela perda da família.
O mal de Hansen fora uma doença que deixou muitas vítimas ao longo do século XX, talvez a lenda fora originada daí. Ou apenas com uma intenção de alertar as crianças a não se aproximar de estranhos.



                                   ---------*-*-*----------

Versão Contada por mim, em cima da minha pesquisa, com fontes de web sites não emitidos.

sexta-feira, 13 de abril de 2012

Blair Watchman, A Bruxa



Tudo tinha começado em meados do século XII, em uma pequena cidade, havia um ferreiro, cuja era de familia humilde, tinha uma mulher estéria, que não podia ter filhos, e o que ganhava dos soldados pelas forjas, não podiam pagar para o rei as suas despensas básicas, mas um dia, o ferreiro recebeu uma proposta, de um desconhecido, que lhe ofereceu um trabalho lucrativo e herdeiros, de seu sangue e de sua mulher, o ferreiro, sem protestar aceitou, mal sabendo que estava fazendo um pacto com o próprio diabo, assinou uns papéis, e saiu a conhecer seu novo emprego, a maioria das pessoas não sabiam ler na época, então ao assinar o contrato, o pobre homem não sabia o que estava fazendo, ao acompanhar o estranho homem até um tipo de cabana, o homem virou-se para ele, e ele pode ver que os olhos do homem tinham uma cor estranha, um tom de laranja misturado com o avermelhado, ficou assustado, mas sabia que o patrao era humano, entrou na cabana, ficou em pânico quando viu que estava em uma sala cheia de velas vermelhas e simbolos estranhos colocados ao chão, tentou fugir, mas o homem o segurou, e relembrou-lhe o trato:
- Tu juraste a tua lealdade e o teu serviço a mim, agora não corras de teu eterno dever.
O homem parecia estar hipnotizado, parou e respondeu friamente:
- Sim, meu amo, eterno amo.
- Agora faças o seguinte, recolha sete ervas da montanha, e vai-te á tua mulher, e deita-se-á junto a ela, e fazes a minha cria.
O homem assentiu, saiu da cabana e foi até a montanha, voltou tarde, foi a sua casa e deitou com a sua mulher, mas logo duas semanas após isso sumiu, e um aldeão encontrou seu corpo jogado em um arbusto de espinhos, com os pulsos cortados e os olhos brancos.
Alguns meses depois, sua mulher, grávida, estava prestes a dar a luz, chamaram uma parteira da cidade, e realizaram o parto, todos sentiram uma forte ventania quando a garotinha nasceu, e todas as velas se apagaram, deixando todos em plena escuridão, colocaram a menina a mamar nos seios da mãe, a mãe gritava de dor, a menina não era normal, nasceu com dentes e presas, logo quando acenderam novamente, repararam que a menina tinha um jeito de olhar ameaçador, e que não estava tomando leite da mãe, e sim, o seu sangue.
A menina fora ameaçada de morte por diversas vezes, mas assim mesmo, cresceu forte e sadia, teve de se mudar para a floresta com sua mae, mesmo depois de 17 anos, a garota era saudavel e forte, e extremamente bela e gentil, a mãe sabia que ela tinha algo diferente, mas nunca a contou, a garota ainda bebia sangue, não se sabia por que causa, mas a sua pureza e delicadesa encobriam tudo o que ela era de verdade, vivia muito bem, não tinha o pleno conhecimento do mal, mas era impulsionada por alguma coisa, que nem sbia o que era, apesar de sempre demonstrar que era do bem, ela tinha uma parte do mal, duas pessoas num só corpo, dividindo uma só mente, partilhando de uma só vida, mas com emoções diferentes, até que um dia, resolveu fugir para o vilarejo, para saber como eram as coisas por lá, chegando lá, conheceu um jovem guerreiro, seu nome era Zacarias, ele não servia ao rei, e a nenhum outro comando da época, era um nômade andarilho, que se aventurava pela vida, encontrou a jovem garota perdida, vagando pelo centro da vila, chegou-se nela e começou a conversar:
- Olá, estás perdida?
- Sim, fugi para o vilarejo, agora estou desafujentada de meu rumo. Podes tu me ajudar?
- Claro, sou Zacarias, um caminhante somente de passagem.
- Olá, meu nome é Lilith.
- O que? Lilith? Esse é o nome de um demônio?
- Não sei, moro junto á minha mãe, na floresta.
- Pois bem, poderias tu acompanhar-me até a catedral?
- Sim, por que não iria?
Os dois foram até a catedral, Zacarias estava desconfiado da garota, mas assim mesmo poderia tirar as provas e descobrir se ela não era algum tipo de bruxa.
Os dois desceram a rua, até chegarem em uma catedral, Zacarias entrou, e observou quando Lilith entrou, e sentou-se em um banco de dentro da igreja, ficou aliviado, e sentou-se ao lado dela.
Os dois conversaram, até sairem para fora, Lilith contou-lhe o que acontecera com seu pai, sobre tudo o que sentia e o que via em seus sonhos, Zacarias também falou, e depois de algum tempo levou-la até sua casa temporaria, ele sabia que ela era uma boa pessoa, mas não sabia que tudo era planejado pelo pai do mal.
Zacarias levou-a até seu quarto, e resolveu contar um segredo que não havia contado a ninguém, apenas iria contar a ela.
- Sou um ávido caçador de bruxas, caço-as e mato-as, e acabo com a imunda raça das serviçais do diabo, e levo elas até seu maligno mestre, não sei o que irá acontecer-me, mas sei que talvez, possa acabar com o sofrimento de pessoas inocentes, acabo com as feitiçarias, e deixo as almas inocentes livres e intactas.
Lilith quase não acreditou, mas sabia que poderia ser possível, afinal, ela mesma era anormal.
Zacarias havia começado a gostar da estranha moça, e sabia que ela também gostava dele, então decidiu agir, chegou perto dela, olhou-a nos olhos e acariciou seu delicado rosto, Lilith não sabia o que estava acontecendo, mas sentia-se segura e amada pelo rapaz, ele aproximou-se mais á ela, e a beijou, Lilith sabi como agir, mesmo nunca tido beijado alguém, Zacarias a levou para sua cama, mas não sabia o que tinha acabado de fazer, e o que pôs em risco, Lilith sentia-se bem, mas logo depois, á noite, sentiu a cabeça arder, e parecia que tudo estava girando, sentiu uma raiva horrível, não sabia por que, mas o amor e ódio queimavam-lhe o coração, e sua cabeça parecia que iria explodir, Zacarias acordou, levantou-se e foi até ela.
- O que está acontecendo?!
- Não sei! Minha cabeça! Meus olhos! Estão em chamas! Me ajude!
- Lilith! Lilith!
- Ai! Me ajuda! Me ajuda!
Lilith caiu, Zacarias agachou-se e a segurou desesperado, a procura de algum sinal vital, estava tudo bem, e logo em seguida Lilith acordou, de um jeito diferente, seus olhos laranjados, agora estavam vermelhos, apesar disso parecia tudo bem, levantou-se e olhou para Zacarias.
- Lilith, pelos deuses, tu estás bem?
- Melhor impossível.
Zacarias notou que ela agia de modo diferente, não era mais a garota que conhecera, estava estranha, e agia de modo vulgar, e havia um tom sarcastico e oprensivo em sua voz, estava mais sedutora, mas agora era má, e ele não a continha, até que um dia descobriu de tudo, descobriu quem seu pai era, e sei verdadeiro pai, descobriu o que ela era, e que ele mesmo havia libertado esse seu lado, e decidiu, que mesmo que doesse, ele tinha que acabar com isso, foi até o quarto, e pegou uma adaga em forma de cruxifíxo, desceu e foi até o jardin, onde encontrou ela sentada junto a uma árvore, empunhou a adaga, e quando ia dar a facada, Lilith segurou as suas mãos.
- O que ias fazer?
- Não tem mais jeito, não posso mais vê-la assim, tenho que acabar com o que começei.
- Escute. - disse ela chegando perto dele. - Eu ainda sou a mesma, ainda estou aqui dentro, e só posso sair se você me ajudar.
- E como farei isso?
- Dê-me o que eu preciso.
- O que tu precisas?
- Peço-te somente que fique comigo.
- Por que eu iria sabendo que és isto agora?
- É a única forma, venha comigo, e ficaremos juntos para sempre.
- Contigo assim? Nem pensar.
- Tu não me amas mais?
- Amo, sim te amo, mas, estás diferente.
- Não importa, abaixe isso, e venha comigo.
Ele soltou a adaga, e foi com ela, conseguiu beija-la, mas nesse momento ela o matou com a própria arma, ele sangrou, e caiu no chão, enquanto ela sorria sarcasticamente, como se sentisse prazer em ver alguém sangrar até a morte, ele apagou.
Zacarias abriu os olhos, mas não estava mais no bosque, agora estava em um lugar estranho, era escuro, e ouvia-se lamentos de todos os lados, estava sentado no chão, e não havia mais ferida nenhuma em suas costas, ainda uma dor nas costelas, mas conseguiu ficar de pé, chegou nele um homem, estava de capuz, e tinha um pano humido em suas mãos, chegou ao rapaz e passou o pano em seu rosto.
- Quem é o senhor?
- Sou o pai de Lilith.
Zacarias afastou-se do homem.
- Você é o diabo? Eu morri?
- Não, eu sou o antigo ferreiro da cidade, fui morto por ele, e sei muito bem quem você é. e você é o único que a pode parar agora.
- Por que eu? Eu estou morto!
- Sim, e não.
Zacarias piscou, sentiu uma tontura e desmaiou, acordou em sua cama, com uma leve dor de cabeça, olhou para o lado e viu Lilith, assustou-se e tentou se afastar.
- Não chegue-te a mim! - gritou ele.
- Eu falei que ficariamos juntos, agora é para sempre.
- O que? Do que falas?

quinta-feira, 12 de abril de 2012

A Fuckin' Real Dream

Ele estava vagando, perdido, em meio à uma floresta, cercado por todos os lados por uma densa vegetação  que impedia a passagem dos raios solares, criando uma atmosfera úmida, fria e tenebrosa, além de, é claro, escura. E ele não sabia como havia chegado lá, muito menos como sairia. Só o que sabia era que, se não saísse logo, talvez nunca mais o fizesse.
Forçando seus pés a caminhar, um após o outro, com uma determinação não existente, deu mais uns passos, atravessando dois ou três metros em direção ao nada. E então, ouviu um som, e o som o congelou. Ficou lá, parado, olhando para as sombras ao seu redor, preparando-se para defender-se de qualquer animal.
O problema é que não era qualquer animal. Não era nem um ser humano. Na verdade, ele jamais havia visto nada como aquelas imagens que agora a fraca luz de sua lanterna tentava, inutilmente, iluminar. Era tenebroso, monstruoso... demoníaco. Ele surpreendeu-se ao perceber que a palavra demônio parecia ter sido criada para descrever uma coisa como aquela. E eram vários, dezenas de criaturas terríveis e deformadas, criaturas que queriam apenas uma coisa: ele próprio.
E então ele correu. Correu como jamais havia corrido antes. Correu para salvar sua vida. A luz da lanterna iluminava o caminho à sua frente, mas não eram raras as vezes em que seus pés prendiam-se em raízes profundas e espinhosas, levando-o ao chão.
E de repente, os sons calaram. ele não ouviu mais os grunhidos que os demônios emitiam, nem seus pés pisando nas folhas de maneira metódica e rápida. E então, quando percebeu que estava a salvo, sentou-se, fazendo suas costas escorregarem lentamente pelo liso tronco claro de uma árvore qualquer.
Apoiou a cabeça em suas mãos, encolhendo os joelhos contra o corpo. Após alguns segundos, ele pôs-se a olhar ao seu redor. Naquela parte da floresta havia uma pequena clareira, e nela haviam três forcas vazias. Ele levantou-se e, por um impulso, andou de maneira arrastada até as forcas. Analisou-as por pouco tempo, e quando virou-se, as três bruxas, anteriormente nas forcas, agora estavam o olhando de maneira assombrosa e séria.
Ele voltou a correr, quase sem fôlego, novamente para o interior da floresta fechada. Desta vez ele correu por muito tempo após parar de ouvir os sons, com medo do que fosse aparecer quando ele parasse. Mas logo, chocou-se contra portões grandes e robustos, como aqueles de mansões antigas, que sempre escondem mistérios e abrigam criaturas sombrias trancadas em seu interior.
Os portões abriram-se sozinhos, e ele entrou. Caminhou pela extensão de um corredor natural até chegar em uma nova clareira. Um grupo de homens reunia-se no centro, em um círculo, com formas amedrontadoras feitas em pedra e sal grosso pela grama verde intensa do cão do local. Nenhum deles via ele. Ou pelo menos não parecia, até o mais moço de todos.
- Este não é o seu lugar. - disse ele, com a voz surpreendentemente rouca.
Então, ele acordou.


~~*~~


Então, esse texto é baseado no sonho do Emanuel, e a gente achou legal de postá-lo aqui.
O que acharam?

quarta-feira, 11 de abril de 2012

OS Crimes da Rua do Arvoredo


Os Crimes da Rua do Arvoredo é um acontecimento ocorrido entre 1863 e 1864 na cidade de Porto Alegre - RS, este episódio chocou não só o Brasil inteiro também como alguns lugares da Europa.
  Um homem chamado José Ramos, nasceu em Santa Catarina,  sua mãe e seu pai brigavam direto, não bastando seu pai a violentava. Certo dia José Ramos se revoltou com as agressões cometidas pelo pai e como um impulso o matou, então fugiu para Porto Alegre, aonde se alistou no exército. Ele tinha talento, poderia continuar, mas teve alguns problemas disciplinares, o que resultou em sua retirada. Mesmo fora do exército, continuou trabalhando como informante da polícia. Comprou uma casa na Rua do Arvoredo(Atual Rua Fernando Machado) de um homem chamado Carlos Klaussner, antigo dono do açougue que funcionava no mesmo endereço.
  José Ramos era um homem que levava uma "vida boa", sempre bem vestido, adorava música e com frequência visitava o Teatro São Pedro. Tempos depois conheceu Catarina Palsen, com quem foi morar, e então começou a praticar seus horrendos crimes. Ambos muito charmosos, atraíam as pessoas para sua casa onde José as matava.
  Ele mantinha contato, acabara virando amigo de Carlos Klaussner, até que um dia, Carlos anunciou uma viagem para o Uruguai, José então rompeu sua amizade, matou Klaussner, e tomou posse do açougue, logo depois matou o caixa do açougue, e enterrou os corpos no quintal.
  No ano de 1868 foram descobertos os crimes, Catarina contou da vítimas trazidas por ela para serem mortas na casa da Rua do Arvoredo. Catarina Palsen foi condenada a 13 anos e 4 meses de prisão com trabalhos forçados, José Ramos foi condenado a pena de morte, mas por um motivo não declarado foi liberado. Catarina foi liberada após cumprir sua pena, José morreu doente, cego e sozinho em 1891.
  O diário de Catarina é o que da início a hipótese dos corpos virarem linguiça, pois não existem evidencias  concretas, foi manuscrito, e estão faltando algumas páginas, porém há todos os registros dos crimes da rua do arvoredo.
                                                                    -----//-----

Essa Foi uma versão da história escrita por mim, através das minhas pesquisas.
Há alguns livros muito bons sobre o assassinato por exemplo= O Maior Crime da Terra - O Açougue Humano da Rua do Arvoredo de Décio Freitas e Canibais - Paixão e Morte na Rua do Arvoredo de David Coimbra.

terça-feira, 10 de abril de 2012

O Mistério do Edifício Joelma




Há quase trinta anos um incêndio parou São Paulo. Era sexta-feira, 1º de fevereiro de 1974, e aproximadamente 756 pessoas
distribuíam-se pelos 25 andares do Edifício Joelma (hoje nomeado Edifício Praça da Bandeira), localizado no nº 225 da Avenida Nove de Julho, Praça da Bandeira, região Central de São Paulo - Brasil.
Por volta das 08:50 horas um funcionário ouviu um ruído de vidro rompendo, proveniente de um dos escritórios do 12º andar.

Foi até lá para verificar e constatou que um aparelho de ar condicionado estava queimando. Foi correndo até o quadro de luz
daquele piso para desligar a energia; mas ao voltar encontrou fogo seguindo pela fiação exposta ao longo da parede.
As cortinas se incendiaram e o incêndio começou a se propagar pelas placas combustíveis do forro. Correu para apanhar o extintor portátil, mas ao chegar não conseguiu mais adentrar à sala, devido à intensa fumaça. Subiu as escadas até o 13º
andar, alertou os ocupantes e ao tentar voltar ao 12º pavimento, encontrou densa fumaça e muito calor. A partir daí o incêndio, sem controle algum, tomou todo o prédio. Foram feitas várias corridas de elevadores até que a atmosfera permitisse,
 salvando muitas pessoas; porém uma ascensorista na tentativa de salvar mais vidas, após as condições ficarem muito ruins, morreu no 20º andar.


O saldo da tragédia foi de 179 mortos e 300 feridos.

Uma das tragédias desse incêndio que mais impressionou, foi o fato de treze pessoas tentaram escapar por um elevador,
não conseguindo, e morrendo carbonizados em seu interior, sendo que devido ao estado dos cadáveres, os corpos não foram
identificados, pois naquela época ainda não existia a análise de DNA, sendo então enterrados lado a lado no Cemitério
São Pedro.
Os corpos deram origem ao mistério das Treze Almas, e a elas são atribuídos milagres, ficando conhecidas como as 13 Almas não
identificadas. Muitos acreditam que os espíritos das pessoas mortas no incêndio vagueiam pelo prédio até os dias de hoje.
O local atrai centenas de curiosos, principalmente às segundas-feiras, dia das almas. Ao lado da sepultura, existe hoje uma
capela.
"Contam alguns visitantes que em certos momentos ouvem sons de pessoas chorando, e quando vão verificar de onde vem,
descobrem que o som está sainda da tumba dos 13 corpos vítimas do incêndio, sendo que o som dos choros só para quando
colocam água sobre a sepultura".

Passados muitos anos da tragédia, o antigo Edifício Joelma foi reformado, sendo batizado com o nome de Edifício
Praça a Bandeira, disponibilizando para aluguel várias salas para escritórios e empresas. No entanto pessoas que
frequentam o local relatam fatos estranhos e sombrios no interior do edifício, como os descritos a seguir:


"Em um escritório da advocacia alugado pouco tempo após a re-inauguração, uma assistente ficou até mais tarde para organizar
os documentos deixados no final do expediente.
Como já era tarde da noite, e devido a existência de muitas salas ainda vazias e sem utilização, o prédio mantinha
um silêncio sombrio e assustador.
Isso em conjunto com as lembranças do incêndio que ocorreu no passado, produzia um ambiente ainda mais assustador.
Em certo momento a assistente ouviu um barulho na ante-sala do escritório, como se a porta tivesse sido aberta.
Quando ela foi olhar, a porta estava fechada, como havia estado antes.
Então ela imaginou que fosse uma outra porta em outra sala do mesmo andar que havia gerado aquele ruído.
Instantes depois ela ouviu o baruho novamente, e quando se voltou, viu um vulto de uma mulher passando pela ante-sala.
Ela se assustou chegando a dar uma grito.
Foi observar novamente e não havia ninguém no local, apenas ela. Rapidametne ela pegou suas coisas, e saiu do escritório.
Quando foi trancar a porta, novamente ela viu o vulto de uma mulher no fundo do corredor, desaparecendo em seguida.
A assistente rapidamente deixou o edifício e tempos depois se demitiu, pois havia a necessidade de ficar em alguns dias
até mais tarde e ela não concordou com a solicitação, temendo ver aquele vulto novamente ou algo ainda pior ".

Este outro fato foi relatado por um motorista que fazia entregas no Edifício:

"Havia chegado com minha perua Kombi no sub-solo do Edifício "Praça da Bandeira", para entrega de algumas encomendas,
isso aproximaamente às 20:00' horas.
Estacionei como de costume, sendo que meu ajudante retirou as encomendas da perua para entregá-las no local solicitado.
 Permaneci então ali dentro da perua sozinho, aguardando o retorno do ajudante para irmos embora.
Algum tempo depois, como que por espanto, vi surgir no fundo do estacionamento uma mulher vestida toda de branco, sendo
que ela veio se deslocando em direção à minha perua.
Nesse momento notei que ela não estava caminhando, e sim flutuando a alguns centímetros do chão, indo em direção à outra
parede do estacionamento, desaparecendo em seguida.
Saí então da perua e subi até o andar onde estava meu ajudante, e contei para ele o acontecido, saindo em seguida rapidamente do edifício.
Hoje evito de todas as maneiras fazer entregas à noite naquele local".

SERIA INFLUENCIA DO PASSADO?

O CRIME DO POÇO


Dia 23 de novembro de 1948, depois de várias denuncias do estranho desaparecimentos de mulheres em uma casa da
Rua Santo Antonio, no Bexiga, o químico e professor Paulo Ferreira de Camargo suicida-se no exato momento em que a policia
retirava do poço do seu quintal os corpos de sua mãe e das duas irmãs, pessoas que ele havia matado há 19 dias.

“O Crime do Poço” como ficou conhecido, foi uma vingança de Paulo contra sua família que não aceitava seu romance com
uma enfermeira. Havia muitas especulações, pois o suicida não dera nenhuma explicação.
Ao perceber a presença da polícia, cometeu o suicídio, deixando para sempre dúvidas e suposições das mais absurdas.

Paulo Ferreira de Camargo era Professor do Departamento de Química da Universidade de são Paulo, a qual se localizava naquela
época na alameda Glette. Uma carreira brilhante, interrompida estupidamente.

Descobriu-se posteriormente que o Professor Paulo Ferreira fazia uso de drogas, isso talvez devido ao fácil acesso aos
produtos químicos em sua profissão.

Também foi revelado por companheiros de onde lecionava, que o Professor Paulo Ferreira já apresentava à algum tempo um
comportamento desiquilibrado, pois andava armado, e segundo constactado, havia efetuado disparos com seu revolver no interior
do laboratório de química da faculdade.

"Os acontecimentos ocorridos na área do Edifício Joelma seriam obra do acaso, ou haveria alguma maldição naquele local, talvez influenciada pelo crime ali cometido?" Isso fica pra você decidir"



Fonte: http://www.alemdaimaginacao.com/Noticias/Os%20Misterios%20do%20Joelma.html

A Casa De Amityville

A linda casa, com estilo holandês, bastante espaçosa e com uma casa de barcos em conexão entre a casa e o lago, número 112 na Ocean Avenue, EUA, foi adquirida em junho de 1965 pelo senhor Ronald DeFeo, para ser habitada por sua família doce e feliz. Uma placa foi colocada em frente ao local, onde podia ler-se High Hopes (Grandes Esperanças, em tradução não literal). Parecia o lugar perfeito para a convivência de uma família perfeita: ele, a esposa Louise, os filhos John, Marc e Ronald e as filhas Dawn e Alisson.
O que ninguém podia imaginar era que aquela família não era perfeita. Como todas, ela tinha segredos. Porém, o segredo dessa família ultrapassava qualquer coisa imaginável, e o dono deste tinha um nome: Ronald "Butch" Júnior.
Butch era o filho mais velho do casal, consumia drogas e praticava pequenos furtos, entrando constantemente em conflito com seu pai, normalmente violentas, mas nada que causasse preocupação à família ou aos vizinhos. Talvez devesse ter preocupado.
No dia 13 de novembro de 1974, Butch estava assistindo televisão no primeiro piso da casa quando, sem nenhum motivo aparente, ele sacou sua Marlin Rifle .35 e subiu as escada. Um por um, o rapaz foi atirando em cada um dos membros da família. Matou seus pais, seus irmãos e, por último, suas irmãs. Depois de tudo isso, tomou um banho e vestiu-se tranquilamente, sem ligar para os corpos sem vida espalhados pela casa.
Chamou a polícia três horas depois.
O rapaz até tentou alegar uma terceira pessoa ou até mesmo a máfia, mas sustentou estas mentiras por pouco tempo. Logo encontraram as provas do crime em uma sarjeta e a caixa de uma arma na casa, e então ele admitiu. Ainda assim, até hoje ele insiste em vozes e presenças malignas que o levaram a cometer aquelas atrocidades, o induziram a tais atos.
Em suas palavras, sobre o motivo pelo qual ele matou sua família, Butch disse "Eu não matei a minha família, eles iam matar-me. O que eu fiz foi em auto-defesa e não há nada de errado com isso. Quando tenho uma arma na mão, não há duvida nenhuma sobre quem eu sou. Eu sou Deus". Problemas psicológicos ou forças externas?
Algum tempo depois, mais especificamente em Dezembro de 1975, George e Kathleen Lutz mudaram-se para a casa com seus três filhos. Compraram a casa por 80 mil dólares (algo em torno dos 150 mil reais - muito abaixo do preço de mercado), e mesmo avisados das atrocidades ali presenciadas, mudaram-se para a casa.
Mesmo sem estarem incomodados com os crimes, chamaram um padre católico para benzer a casa. Ao entrar em um quarto, boatos dizem que este padre teria ouvido uma voz o mandando embora, mas este, ao invés de contar para a família, apenas a instruiu a não usar aquele cômodo.
Coisas estranhas começaram a acontecer. Vozes eram ouvidas, ruídos, portas abrindo e fechando constantemente, sensações ruins, mãos agarrando as pessoas sem ao menos serem vistas... 28 dias depois de terem se mudado, os Lutz abandonaram a casa, deixando tudo dentro dela.
Mais tarde, uma equipe de investigadores paranormais entrou na casa para estudá-la. Dentre as diversas fotos, uma delas teria supostamente captado um garoto que não estava lá. Logo suspeitaram do espírito de um dos irmãos DeFeo.
Algumas famílias moraram naquela casa após os Lutz, mas ninguém mais presenciou nada além do normal, pondo em suspeita a veracidade da história. Algumas pessoas dizem que Lutz teria combinado com os advogados de defesa do senhor DeFeo para fazer a casa passar-se por assombrada para aliviar a pena do criminoso, porém isso nunca foi confirmado.
Vários filmes e livros foram inspirados naquela casa ou nos crimes que nela ocorreram. Alguns dos atores que participaram de filmagens lá juraram jamais voltar àquele lugar, por terem presenciado coisas fora do normal. Outros não viram nada além de câmeras e luzes artificiais.
Algumas perguntas ainda permanecem: Por que as crianças não fugiram ao ouvir os primeiros tiros? Como nenhum vizinho ouviu os tiros (mesmo sendo uma noite de trovoadas e tempestade, uma carabina daquelas pode ser ouvida em um quilômetro e meio de distância, e foi provado não ter sido usado nenhum tido de silenciador)? Por que os corpos foram encontrados todos na mesma posição? Por que ninguém fugiu ou revidou, sendo que não estavam sob efeito de nenhuma droga ou substância sedativa? Por que todo o som ouvido foi o latido do cão da família?
O número da casa e algumas de suas características foram alterados, para que estudiosos, fanáticos e curiosos não permanecessem rondando a casa, pelo menos não enquanto houvessem moradores. Mesmo assim, sua localidade é de fácil reconhecimento, e ela continua sendo fácil de localizar por entre a vizinhança, se você conhecer a casa razoavelmente bem.
Hoje ela está sendo vendida por 1,15 milhões de dólares.

Foto da família:
Em cima: John (9), Alisson (13), Marc (12)
Em baixo: Dawn (18), Ronald "Butch" Júnior (24)


Fotos - Fonte: www.tenhamedo.net
Mais fotos no link acima.

Dormindo Sozinha



Linda acordou com o telefone tocando na sala. Olhou em volta e notou que já era noite e pensou que estava atrasada, mas olhou no relógio e viu que ainda tinha muito tempo para chegar ao trabalho. Levantou-se da cama e foi olhar se a pessoa que ligou deixou mensagem. Ao sair do quarto viu sua filha Karem desenhando na frente da televisão.

“Oi mamãe.” – gritou a menina correndo em direção à mãe.<

Karem era uma menina muito amorosa e dedicada, desde que o pai morreu, ela tem tomado conta da mãe da melhor maneira possível. Apesar de ainda ter 11 anos era muito madura e apesar da vida dura que levava sempre estava contente.

“Você atendeu o telefone? Quem era?”

“A babá, disse que não pode vir hoje, pois esta doente.” – respondeu a menina.

Linda franziu a testa com ar de preocupação, ela não podia faltar ao trabalho, pois o dinheiro já era curto e perder um dia de trabalho no bar onde trabalhava significaria mais dividas.

“Não tem problema, eu posso ficar em casa sozinha por hoje mãe, aliás, o Predador esta aqui para me proteger.” – disse Karem olhando para o pastor alemão deitado no sofá.

“Tudo bem, qualquer coisa estranha você pode me ligar no bar e eu venho pra casa correndo.” – respondeu a mãe preocupada.

Algumas horas depois Karem se preparava para dormir, verificou todas as janelas da casa e viu que uma das janelas do sótão fechava mais não trancava, pois o pino estava quebrado. Não deu muita importância, trancou a porta do sótão e foi para o quarto.

Ela entrou no quarto e chamou Predador que veio imediatamente e deitou-se de baixo da cama como de costume. Depois que havia deitado Karem colocou a mão de baixo da cama para o cachorro lamber. Isso era como um ritual noturno que ela fazia para se sentir mais segura.

No meio da noite Karem acordou com um barulho de água pingando. O barulho parecia que vinha do banheiro que ficava perto do quarto. Ela ficou com medo, pois esse barulho não estava lá quando ela foi dormir. Colocou a mão de baixo da cama e sentiu a lambida do cachorro, sentindo-se mais segura voltou a dormir.

Algum tempo depois a garota voltou a acordar com o mesmo barulho e colocou a mão embaixo da cama para o cachorro lamber outra vez, porém não sentiu nada.

“Predador!” – sussurrou “Predador!” – sussurrou uma vez mais.

O cachorro não respondeu com a lambida. Preocupada e com medo ela olhou embaixo da cama que estava vazia. Seu corpo estremeceu, por um momento pensou em cobrir a cabeça e ficar ali, mas decidiu ir atrás do seu cachorro.

Decidiu ir primeiro ao banheiro de onde o barulho vinha. Andou lentamente com passos pequenos em direção ao banheiro e quando chegou à porta não pode conter o grito de terror, pois a imagem era brutal. O banheiro estava todo ensangüentado, o cachorro pendurado pelo pescoço com a mangueira do chuveiro na parte

metálica do box, seu corpo cortado de uma extremidade a outra e seu sangue pingava no chão. Karem gritou outra vez, mas o grito foi abafado por uma mão enquanto lia no espelho a frase. “Pessoas também lambem”.



créditos ao blog http://contosehistoriasdeterror.blogspot.com.br

domingo, 8 de abril de 2012

O Braço Decepado


Segundo a lenda, um dos ramos do clã Mackenzie, da Escócia, é assombrado pelo espectro de um braço que se manifestava apenas em circunstâncias muito sombrias. Sua aparição sempre marca a morte iminente de um membro da família. O fantasma tem sido visto mesmo agora, no século XX. Certa vez, o braço supostamente se materializou na parede de um cinema, com um dos Mackenzie presente na platéia. Em outra ocasião, conta-se que o braço apareceu para uma jovem da família que sai de seu quarto pela manhã. Ao escutar um forte baque, ela volto-se e viu que um candelabro de prata - uma peça sólida e pesada - tinha de alguma forma caído de uma cômoda. A jovem curvou-se para pegá-lo, intrigada com o que poderia ter provocado a queda do objeto. De repente, viu saindo da parede um braço, que sumia de novo na altura do cotovelo. A mão, delgada, tinha dedos afilados e unhas amendoadas, e era obviamente de uma mulher. Essa mão, empurrara o candelabro. E sumira diante dos olhos da moça. Sabendo que aquela mão fantasma desempenhava o papel de mensageiro da morte na família, temeu pela mãe, que estivera muito doente. Sua apreensão porém, era infundada; a mãe se recuperou. Mas poucos dias depois da queda do candelabro, a família recebeu notícias de que um primo havia morrido. Portanto, se você algum dia, na escuridão do seu quarto, no banco traseiro do seu carro, ou em qualquer outro lugar inesperado, ver uma mão sem o corpo do seu dono, tente adivinhar quem será o próximo...

A Sombra Ruiva


A Irlanda é cheia de lendas sobre a Banshee, criatura lacrimosa cujas visitas anunciam morte. Seu nome, em celta, é Bansidhe (fada) embora muitos digam que não se trata de uma fada e sim de um espírito, às vezes benévolo, às vezes maligno. Essas aparições estão ligadas por lendas centenárias às grandes casas da Irlanda, cujo infortúnios ficam registrados nos gritos lamuriantes ou nas risadas demoníacas do espírito. No século XVII, Lady Ann Fashawe, em visita à amiga Lady Honora O'Brien, na Irlanda, foi acordada uma noite por uma voz misteriosa. Olhou pela janela e viu uma mulher que parecia flutuar bem em frente à vidraça. O corpo do fantasma se perdia na bruma, mas seu rosto, delineado pela lua, estava claro - pálida, de olhos verdes, linda, com uma farta cabeleira ruiva-aloirada. A aparição gemeu três vezes, suspirou e desapareceu. Quando Lady Ann contou a sua anfitriã sobre a aparição ruiva, na manhã seguinte, Lady Honora não mostrou surpresa nem sequer alarme. Ela explicou que séculos antes uma jovem fora seduzida e assassinada pelo dono do castelo, e que seu corpo fora enterrado bem abaixo do quarto onde Lady Ann dormira. É de se perguntar por que a moça escolheria ficar com uma família que tanto a maltratara; de qualquer maneira, disse Lady Honora, a infeliz jovem transformou-se em uma Bansidhe e aparecia sempre que um O'Brien morria. Flutuava em frente à janela acima de seu túmulo e chorava o falecimento de um membro da família. Sua aparição na noite anterior não era nenhum mistério para Lady Honora; mais ou menos na hora em que Lady Ann vira a aparição, o primo de sua anfitriã tinha morrido no castelo.

A Casa dos Rostos


Ao entrar em sua modesta cozinha em uma abafada tarde de agosto de 1971, Maria Gomez Pereira, uma dona de casa espanhola, espantou-se com o que lhe pareceu um rosto pintado no chão de cimento. Estaria ela sonhando, ou com alucinações? Não, a estranha imagem que manchava o chão parecia de fato o esboço de uma pintura, um retrato.
Com o correr dos dias a imagem foi ganhando detalhes e a notícia do rosto misterioso espalhou-se com rapidez pela pequena aldeia de Belmez, perto de Córdoba, no sul da Espanha. Alarmados pela imagem inexplicável e incomodados com o crescente número de curiosos, os Pereira decidiram destruir o rosto; seis dias depois que este apareceu, o filho de Maria, Miguel, quebrou o chão a marretadas. Fizeram novo cimento e a vida dos Pereira voltou ao normal.
Mas não por muito tempo. Em uma semana, um novo rosto começou a se formar, no mesmo lugar do primeiro. Esse rosto, aparentemente de um homem de meia idade, era ainda mais detalhado. Primeiro apareceram os olhos, depois o nariz, os lábios e o queixo.
Já não havia como manter os curiosos a distância. Centenas de pessoas faziam fila fora da casa todos os dias, clamando para ver a "Casa dos Rostos". Chamaram a polícia para controlar as multidões. Quando a notícia se espalhou, resolveu-se preservar a imagem. Os Pereira recortaram cuidadosamente o retrato e puseram em uma moldura, protegida com vidro, pendurando-o então ao lado da lareira.
Antes de consertar o chão os pesquisadores cavaram o local e acharam inúmeros ossos humanos, a quase três metros de profundidade. Acreditou-se que os rostos retratados no chão seriam dos mortos ali enterrados. Mas muitas pessoas não aceitaram essa explicação, pois a maior das casas da rua fora construída sobre um antigo cemitério, mas só a casa dos Pereira estava sendo afetada pelos rostos misteriosos.
Duas semanas depois que o chão da cozinha foi cimentado pela segunda vez, outra imagem apareceu. Um quarto rosto, de mulher, veio duas semanas depois.
Em volta deste último apareceram vários rostos menores; os observadores contaram de nove a dezoito imagens.
Ao longo dos anos os rostos mudaram de formato, alguns foram se apagando. E então, no início dos anos oitenta, começaram a aparecer outros.
O que ou quem criou os rostos fantasmagóricos no chão daquela humilde casa? Pelo menos um dos pesquisadores sugeriu que as imagens seriam obra de algum membro da família Pereira. Mas alguns químicos que examinaram o cimento declararam-se perplexos com o fenômeno. Cientistas, professores universitários, parapsicólogos, a polícia, sacerdotes e outros analisaram minuciosamente a imagem no chão da cozinha de Maria Gomes Pereira, mas nada concluíram que explicasse a origem dos retratos.

sábado, 7 de abril de 2012

The Old Sweet Mary


Seu nome era Mary. Linda, inteligente, doce, meiga, aplicada... Era tudo o que uma garota deveria ser. Mary Alissen Scoth morava em Road Island com seus pais, tinha uma vida feliz e saudável, uma família bem estruturada e um futuro brilhante. Seu único defeito - que nem podia ser considerado um defeito, na verdade - era ter um namorado. Não que ter um namorado, sendo bela e doce como Mary era, fosse realmente um defeito. Seu defeito era ter AQUELE namorado: Brad Standford.

Brad era capitão do time de futebol. Alto, loiro e de olhos azuis, seus músculos bem delineados graças ao esporte que praticava... Como sempre, envolveu-se com a líder de torcida mais bela de todas. Afinal, com os longos e lisos cabelos negros e os grandes olhos castanhos, além do corpo esguio, quem resistiria à senhorita Scoth?

Durante um ano, o namoro dos dois foi perfeito. Jamais brigaram, nada além de uma ou duas discussões. Eram perfeitos um para o outro, como se feitos para completarem-se. E então, ele, um ano mais velho do que a namorada, conseguiu uma bolsa na faculdade, deixando para trás a garota.

Seu namoro continuou normalmente, e Mary sempre fora fiel ao namorado, mesmo com toda a distância. Ela o amava e respeitava demais, e igualmente acontecia com ele. Viam-se todos os fins de semana e curtiam cada pequeno momento juntos.

Mas a vida de Mary não podia parar, e por isso ela acabou fazendo amizade com algumas pessoas de sua turma, mais ou menos quando percebeu que seu destino não era ser líder de torcida. Um de seus amigos, na verdade, o melhor de todos, chamava-se Garry White. Garry era doce, meigo, gentil, companheiro... logo ela descobriu que o mesmo era gay, não que isso fosse um problema (mas talvez este fato faça diferença no decorrer da história).

Vinte de Julho de 1989, aniversário de dezessete anos da garota. Brad resolveu fazer uma surpresa para a garota e, fugindo da faculdade, dirigiu seu carro até os portões enferrujados da escola. E lá esperou.

Assim que o sinal tocou e os alunos começaram a despedirem-se, surgiu Mary, de braços dados com Garry. Ao ver o carro, ela despediu-se do amigo de maneira carinhosa. Brad não deixou este carinho passar despercebido, e logo sua mente encheu-se de ideias errôneas.

Ela podia estar traindo-o... Havia quanto tempo ela mantinha aquele relacionamento? Ele jamais devia ter confiado naquela garota.

Sua mente começou a recriar uma história, a história do relacionamento dos dois nos últimos meses, ressaltando parágrafos que nem existiram, parágrafos esses que davam a entender o envolvimento da garota com outro alguém. É assim que a mente humana funciona, afinal... sua tarefa é dar-nos cada vez mais motivos para estarmos certos, pelo menos ao nosso ver.

- Brad, ah meu Deus, que bom que você está aqui! - Disse a garota, entusiasmada, unindo os lábios aos do rapaz. - Ai, minha nossa... Braddie, tem como você esperar só um minutinho? Eu vou ao banheiro, acho que esqueci meu estojo lá...

- Claro, Marie. - Disse ele, a frieza estampada em sua voz.

A garota estranhou, mas resolveu não comentar. Apenas afastou-se do carro, ansiosa para voltar aos braços do rapaz. Ela o amava e o conhecia, sabia que devia ser apenas o estresse universitário, e que este passaria, tão logo estivessem juntos.

Ao entrar novamente pelos portões, encarando o movimento contrário, mal sabia que jamais sairia viva de lá. Afinal, como poderia imaginar que seu namorado não apenas a amava, como era obsessivo? Ele já havia demonstrado algumas crises de ciúmes, mas nada que a fizesse imaginar as dimensões do mesmo.

- Tem alguém aí? - ela perguntou, quando ouviu a porta do banheiro abrir. Merd@ de banheiro, tinha que ser como um labirinto, cheio de corredores, ela pensou.

- Então, Mary, quando pretendia contar-me sobre você e o serzinho? - ele perguntou, sua voz fria banhada em raiva ecoando pelo local.

A garota sobressaltou-se.

- Meu Deus, Brad, quer me matar do coração? Do que você está falando?

- Me refiro ao cara com quem você saiu da escola, Mary Alissen. Eu vi, você não pode mais mentir para mim. Desde quando você vem se encontrando com ele?

- Não, Braddie, você entendeu tudo errado. Eu não... Ele não...

O rapaz não esperou para ouvir as desculpas da namorada. O momento de fúria levou-o a empurrá-la contra um espelho de corpo todo que ocupava a parede à sua direita. Ouviu-se o mesmo dar uma leve rachada ao baque.

A garota escorregou pelo espelho nos poucos centímetros que faltavam, até cair no chão, quase inconsciente. Logo sua consciência foi levemente recuperada, mas ele a chutou, a fazendo cuspir sangue.

- Sua... jamais devia ter confiado em uma só palavra que você dizia. E pensar que passei todos esses meses sendo fiel à você... por acaso dormiu com ele na mesma cama em que eu e você dormimos pela primeira vez? Seus pais já sabem que eu e você já transamos, Mary Alissen? Aposto que não, você não contaria, eles ficariam chateados. - Ele estava ensandecido, mergulhado em uma fúria que chegava a cegá-lo. - E se não sabem de nós dois, sabem muito menos de você e desse pirralho, estou certo? - Agora ele já gritava. - Estou certo, Mary?

- Me solta. - disse ela, quando ele a ergueu pela blusa. - Me solta, Brad, me solta. Você está me machucando!

Ela foi jogada novamente contra a parede, com ainda mais força do que da primeira vez.

A escola estava fechando-se. O zelador pôs a cabeça pela porta do banheiro.

- Alguém aqui?

Nenhuma resposta. O banheiro, parecendo com um labirinto, podia ser um ótimo esconderijo, e se Mary bem conhecia o senhor Horns, ele não iria entrar no local para verificar. A falta de força e a semi inconsciência não a deixaram responder. Jamais arranjaria força para tal, e isso não melhorava com o aperto ao redor do seu pescoço, as enormes mãos do namorado deixando vergões.

- Então você gosta de sair por aí transando com qualquer um? É assim? - disse ele, quando ouviu a porta do banheiro fechar-se, os passos do zelador afastando-se lentamente.

- Brad, não...

Ele não quis mais ouvir. Violentamente e cego pela fúria, ele a abusou. Os gritos dela eram abafados pela mão do rapaz em sua boca. Todas as suas esperanças haviam sumido. ela iria morrer, tinha certeza disso.

Depois de longos e angustiantes minutos, que pareciam até infinitos, ele finalmente parou, e a centelha da esperança voltou a acender-se em seu coração. Mas foi por pouco tempo, pois enquanto ela estava caída, chorando copiosamente, ele abriu o estojo dela e tirou de dentro uma tesoura.

Com tesouradas, ele a assassinou. Fria e cruelmente, arrancando seus olhos, deixando-a caída em frente ao espelho, agonizando em seus instantes finais.

assim que percebeu o que tinha feito, Standford fugiu. Com seu próprio sangue, Mary tentou escrever o nome do rapaz em sangue, mas foi em vão. No meio do traçado da primeira letra A, ela faleceu, levando consigo o segredo de sue assassino.

Standford jamais foi preso.

Hoje, ao dizer-se Bloody Mary três vezes em frente ao espelho, dizem as pessoas ao meu redor, ela aparece. E se você por acaso tiver um segredo, segredo esse que tenha relação com a morte de alguém, ela arranca-lhe os olhos e escreve o nome da vítima atrás do mesmo espelho pelo qual foi invocada. Tudo isso na esperança de, algum dia, encontrar, em frente ao espelho, o capitão do time de futebol que tirou sua vida, para fazer-se valer a justiça, a tanto tempo lhe roubada.

Ou, quem sabe, esteja apenas querendo cobrar-se pela morte de outras garotas inocentes, de outras tantas que não teriam coragem ou força para fazer o mesmo.

De qualquer maneira, você não irá querer testar, não é?

Por que Mary, a antiga doce Mary, já não é mais tão doce... agora é sangrenta. Mary Sangrenta. Bloody Mary.

~~*~~

Gente, essa foi uma versão que eu criei da lenda Bloody Mary, que é uma de minhas preferidas. Fiz também toda uma pesquisa em cima da mesma, e prometo postá-la em breve aqui no blog.
Enfim, espero que tenham gostado.

sexta-feira, 6 de abril de 2012

A Casa Isolada


Um dia numa viagem ao campo, as 23:00 da noite, a jovem Jaqueline e seu
namorado Manuel viram uma casinha pequena isolada das outras, no alto
de uma montanha, com uma luz acesa que iluminava o local inteiro, e barulhos
de brigas, chicotes e alguns gritos. Eles resolveram passar bem perto da casa
e viram sombras, como se tivesse alguém com um chicote na mão estuprando uma
criança. O casal decidiu ir pra fazenda do seu amigo. No dia seguinte,
perguntou quem eram os moradores daquela casa, o moço respondeu:
Não mora ninguém naquela casa há 23 anos, uma jovem de 9 anos foi morta pelo seu avô,
que logo depois se suicidou, as 23:05 da noite... Até hoje, moradores locais
conseguem ver e escutar os gritos, começando as 22:55 e terminando as 23:05 da noite.

Bem vindos ao Hell's Things

Hell's Things é um blog relacionado à lendas urbanas, mitos, assombrações, monstruosidades... Enfim, todas essas coisas que nos fazem vibrar de curiosidade e enchem nossas cabeças das coisas mais absurdas e irreais, sem as quais não poderíamos viver.
Desde Bloody Mary até o Pé Grande (ok, talvez não tanto, mas vocês me entenderam), neste blog você irá encontrar as mais diversas bizarrices que possa imaginar.
Esperamos que gostem e divirtam-se aqui.
Sejam muito bem vindos e não esqueçam de ficarem atentos às figuras estranhas no reflexo do seu espelho.